Aminoácidos é a estrutura básica para formação de peptídeos, posteriormente proteínas que irão exercer atividades dentro de uma células. Quimicamente falando, a fórmula geral dos aminoácidos é definida pela presença de um carbono alfa ( α-carbono), ligado a ele, tem um grupo amino (NH2), grupo carboxila (COOH), um hidrogênio; e um RADICAL responsável por determinar qual será o aminoácido em questão.
P.S: A prolina e hidroxiprolina contém o grupo imino, substituindo o amino. Os dois não são considerados aminoácidos propriamente dito; são iminoácidos pela troca do NH3 por NH (Imino)
A fórmula sempre será a mesma, o R (radical) será substituído por uma cadeia de átomos diferentes, e essa diferença é a responsável por determinar qual é o aminoácido em questão. Os cientistas já conseguiram achar mais de 300 aminoácidos diferentes, porém, as nossas células só costumam usar 20 tipos básicos.
O uso de apenas 20 aminoácidos, é mais uma prova evolutiva que os organismos tiveram origem de um único ancestral comum; uma vez que provavelmente, o organismo unicelular ancestral conseguia fazer suas sínteses com estes 20 aminoácidos, essa característica foi repassada para seus herdeiros.
Imagem: livro Princípio de bioquímica de Lehniger
É importante lembrar que os aminoácidos podem ser considerados como essenciais (aqueles que nosso corpo produz) e não essenciais (nosso corpo não produz), a tabela abaixo ajuda a entender quais nosso organismo produz.
Foto reprodução: www.clubedowhey.com.br/compare-whey/como-diferenciar-aminoacidos/
O que é ligação peptídica?
Esta ligação carbono-nitrogênio é uma ligação amídica, chamada, no caso das proteínas de ligação peptídica. Essa ligação é obtida por exclusão de uma molécula de água. Em suma, é uma ligação química que acontece entre duas moléculas. O grupo carboxilo de uma molécula liga com o grupo amina, como consequência, isso libera uma molécula de água (H2O).
Referências:
Biologia Celular e Molecular - 9ª Ed. 2012
Carneiro,José; Junqueira,Luiz C.
Guanabara Koogan
Nelson, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre: Artmed, 2011. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
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